Fica aqui o meu protesto. A sociedade tem que acordar e mudar esse quadro! Temos que criar meios de reduzir paulatinamente a violência! Não podemos continuar como meros expectadores pois a próxima vítima poderá ser nós mesmos!
A justiça tem que criar ferramentas objetivas de contenção e repreensão afim de gerar temor!
Sei que não há no mundo nenhuma nação que tenha uma justiça capaz de executar a pena de morte, mas chego a pensar se não seria o caso!
Onde iremos chegar?
O que o futuro tem de bom para os meus filhos?
Estou perplexo!
Por esse caso e por tantas outras "Isabellas" que a mídia nem consegue mencionar!
É triste. É cruel. É desestimulante. É o fim?
segunda-feira, 7 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
DAR VALOR A QUEM MERECE
Homengem póstuma ao Meu Pai Genésio Pedro de Lima (in memorian 30/04/1930-12/11/2007)
~ Soneto 29 ~
Quando, malquisto da fortuna e do homem,
Comigo a sós lamento o meu estado,
E lanço aos céus os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;
Vendo outro ser mais rico de esperança,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonança,
Descontente dos sonhos mais antigos;
Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em vós logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,
Esqueço a lama que o meu ser maldiz:
Pois tão doce é lembrar o que valeis
Que está sorte eu não troco nem com reis.
William Shakespeare
~ Soneto 29 ~
Quando, malquisto da fortuna e do homem,
Comigo a sós lamento o meu estado,
E lanço aos céus os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;
Vendo outro ser mais rico de esperança,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonança,
Descontente dos sonhos mais antigos;
Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em vós logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,
Esqueço a lama que o meu ser maldiz:
Pois tão doce é lembrar o que valeis
Que está sorte eu não troco nem com reis.
William Shakespeare
CONFLITO PSICOLÓGICO
Deixo aqui uma poesia que retrata muito bem o assunto.
"Eu é um outro"
Sá de Miranda
COMIGO ME DESAVIM
Comigo me desavim,
Sou posto em todo perigo;
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.
Com dor, da gente fugia,
Antes que esta assim crescesse:
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse.
Que meio espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo
Tamanho imigo de mim?
"Eu é um outro"
Sá de Miranda
COMIGO ME DESAVIM
Comigo me desavim,
Sou posto em todo perigo;
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.
Com dor, da gente fugia,
Antes que esta assim crescesse:
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse.
Que meio espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo
Tamanho imigo de mim?
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